Há
algumas formas de resenha, a crítica, a descritiva e a temática.
Estou sugerindo uma versão pessoal, a resenha literária do
parceiro. Que nada mais é do que uma síntese, que expressa a
opinião do ator (pessoa que presencia ou toma conhecimento) sobre um
determinado objeto cultural, no nosso caso, um livro. Mas pode ser
utilizada para resenhar qualquer evento cultural, apenas fazendo uso
dos termos corretos.
Uma
resenha, objetiva guiar o leitor através do objeto cultural. Neste
sentido, levá-lo por infindáveis corredores de observações e
opiniões, pode cansá-lo. É preciso tomar cuidado, se for muito
breve, pode não apresentar, ao leitor, as principais características
do objeto. E, se for muito extensa, torna-se cansativa, podendo
incorrer em erros e espantar o leitor, antes do fim.
Fica
como sugestão, para garantir uma apresentação consistente da obra,
o seguinte:
-
Identificar a obra: dados bibliográficos;
-
Apresentar a obra: situar o leitor, com uma breve descrição do
conteúdo do texto resenhado;
-
Comentar a capa (se houver): nada muito técnico, apenas uma
impressão, de preferência sutil, a não que se ache um(a) ótimo(a)
crítico(a) de arte e designer esmerado. A sugestão é, olhar para a
capa depois, primeiramente deve tomar conhecimento do conteúdo,
ajuda bastante;
-
Descrever a estrutura: falar da divisão dos capítulos, do tipo
narrativo e se julgar proveitoso, até da quantidade de páginas;
-
Descrever o conteúdo: resumir objetivamente o texto
resenhado(livro), não mais que 5 parágrafos;
-
Olhar crítico: dar sua opinião, clara e concisa. Esta parte é
delicada. Deve imaginar-se no lugar do escritor, lendo a crítica.
Deve falar o que é preciso falar, sobre o objeto cultural, do ponto
de vista do objeto, evitando os termos como “EU” isso, “EU”
aquilo. Se possível, procure tratar a obra como algo vivo.
Atribuindo-lhe uma personalidade, “a obra”;
-
Recomendar a obra: acabou de ler e conhece a obra, recomende-a, com
base na sua experiência;
- O
autor: falar sobre o autor da obra que foi resenhada, qual a
impressão que lhe passa;
- O
resenhista: falar sobre o autor da resenha, formação, nome, links
para o site, o blog e redes sociais.
Assemelhando-se
a uma síntese, a resenha, precisa ir ao cerne do objeto resenhado.
Ao resenhista cabe, portanto, equilibrar descrição do objeto de
resenha, bem como críticas necessárias. Acertando esse equilíbrio,
terá escrito a resenha perfeita. Embora e particularmente, assim
como uma obra literária, eu vejo uma resenha, passível de
avaliação. É quando a onça bebe água.
Caso
surja algo, que mereça uma colocação menos apreciativa, faça-o
diretamente ao autor da obra.
Ressaltando o que julgo ser o mais importante, respeite quem escreve, pois dedicou tempo e imaginação ao criar sua obra, se não pode ajudar a divulgar, no mínimo, seja uma pessoa de bom senso, não destrua. Respeito é tudo.
É importante ao resenhista, que tenha liberdade para escrever a sua resenha. Assim, estas dicas têm o intuito, apenas de sugerir uma possibilidade de apresentação da resenha. Fica a critério, de cada um decidir-se pelo que mais lhe for conveniente.
É importante ao resenhista, que tenha liberdade para escrever a sua resenha. Assim, estas dicas têm o intuito, apenas de sugerir uma possibilidade de apresentação da resenha. Fica a critério, de cada um decidir-se pelo que mais lhe for conveniente.
Menino, você estava escondido aí! Parabéns pelo blog e pelas dicas maravilhosas... Adorei.
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